Conversa de Neurônios - Rejuvenescimento em Israel

Publicado em 08 de dezembro de 2020 

 

A EXPERIÊNCIA DE REJUVENESCIMENTO DE SHAIR EFRATI, MÉDICO DA FACULDADE DE MEDICINA E DA ESCOLA DE NEUROCIÊNCIA DA UNIVERSIDADE DE TEL AVIV - ISRAEL 

 

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Recentemente a mídia publicou um trabalho cujo pesquisador principal foi o médico israelense Dr. Shair Efrati, da Faculdade de Medicina e da Escola de Neurociência da Universidade de Tel Aviv.

 

Somos os neurônios de nosso dono, que gentilmente nos cedeu o espaço aqui no blog. Vamos convidar os leitores a fazerem, junto conosco, uma viagem ao interior da cabeça do Dr. Shair Efrati. Obviamente que nesta “viagem” estaremos “vendo” o interior da cabeça dele com os nossos olhos, com nossas percepções e conhecimentos. É apenas uma viagem compreensiva, ou, que tenta ser compreensiva. Uma visita de neurônios a neurônios.

 

Pois bem. Para começarmos, vamos analisar primeiro as palavras do Dr. Shair Efrati, abaixo:

 

“Percebemos que as mudanças no ambiente externo podem afetar processos centrais do envelhecimento celular. Um exemplo disso foi o experimento com gêmeos feito pela NASA, onde um dos gêmeos foi enviado para o espaço sideral e o outro ficou na Terra. Essa diferença refletiu no comprimento dos telômeros. Telômeros mais longos se correlacionam com melhor desempenho celular”.

 

As frases do texto acima são essenciais para compreendermos nossa viagem. Ele fala em mudanças no ambiente externo podendo afetar processos centrais do envelhecimento celular, citando em seguida, como exemplo, o experimento da Nasa. Não está em suas frases, mas podemos concluir, com pouquíssima margem de erro, que o experimento da Nasa foi conduzido de modo a que o gêmeo enviado para o espaço sideral ficasse exposto, intencionalmente ou não, a um ar mais limpo, sem a nossa poluição atmosférica “aqui de baixo”, portanto, menos contaminado pelos poluentes presentes no “ar nosso de cada dia”.

 

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O gêmeo no espaço sideral, consequentemente, “sofreu exposição”, em sua viagem, a um ar sem poluição, ou com muito pouca poluição em relação ao ar respirável na superfície terrestre em grandes (e até pequenos) centros urbanos. Um grande diferencial, se pensarmos que o Oxigênio constitui o nosso principal alimento, já que não podemos ficar sem ele, sem sofrer consequências seríssimas, por poucos minutos. Nosso dono publicou um texto intitulado “Alimentos do homem”, onde mostra, como se fosse necessário, a importância do alimento Oxigênio.

 

O outro alimento, “pratos nossos de cada dia”, tido normalmente como o principal, o tradicional, proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas e sais minerais, podemos ficar sem por dias, muitos dias na verdade, sem sofrermos consequências mais sérias. Pode-se passar fome, mas não se morre. Não tão facilmente quanto se morre sem o oxigênio.

 

Podemos então dizer, que o principal e mais importante alimento humano é o Oxigênio (e nós, neurônios, sabemos isso melhor que nosso amigos de outros órgãos). Observamos assim, que os nossos colegas, neurônios do Dr. Shair Efrati pensaram que se o gêmeo que teve seu alimento mais puro, no espaço sideral teve melhores resultados em termos de saúde, tendo seus telômeros mais longos, poderia ser feito um experimento aqui mesmo, na Terra, submetendo pessoas a uma melhor alimentação com termos de Oxigênio. Como fazer isso?

 

Sendo o Dr. Shair Efrati médico, sabia da existência de tratamentos feitos à base de Oxigênio, nas Câmaras Hiperbáricas, que são compartimentos onde as pessoas entram e permanecem respirando Oxigênio mais puro, sem os contaminantes poluidores rotineiros de nosso dia a dia. Sabedor de que o Oxigênio está associado ao envelhecimento através dos chamados Radicais Livres, que a literatura associa ao processo de envelhecer, orientado por seus neurônios, decide fazer a experiência.

 

Claro que sabia também que o Oxigênio Hiperbárico já é usado no tratamento de diversas condições médicas: feridas de difícil cicatrização, infecções graves com destruição de músculos, de pele ou gordura subcutânea, lesões causadas por radioterapia, esmagamentos, amputações, etc.

 

Vemos também os neurônios do Dr. Shair Efrati pensarem que, uma vez que já se sabe que os telômeros têm um papel fundamental no envelhecimento, que os mesmos se desgastam com o tempo, que já há experiências na literatura mostrando que os mesmos podem ser parcialmente recuperados e ficarem mais longos, pensando que isso mostra que os telômeros mais curtos possam estar de alguma forma associados ao alimento Oxigênio que recebem, decidem pelo experimento das câmeras hiperbáricas.

 

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O que caracteriza as câmeras hiperbáricas? Oxigênio com muito menos impurezas (poluentes) e maior pressão atmosférica. O Oxigênio mais puro implica em alimentação oxigênica melhor. A pressão atmosférica maior implica em maior absorção de oxigênio pelos pulmões. Colocando de outra forma: significa melhorar a qualidade da Respiração. Ora, quem respira melhor otimiza o funcionamento de todo o corpo, concluem seus neurônios. Afinal, o oxigênio será distribuído pelo sangue para todas as células do corpo. Obviamente chegarão aos telômeros também! Voilà!

 

E assim decidem seus neurônios fazerem o experimento com as Câmeras Hiperbáricas. E há recuperação dos telômeros em certo percentual. Sucesso. E decidem que o trabalho seja publicado numa revista científica. Beleza!

 

E seus neurônios continuam pensando, afinal neurônios não descansam. Mesmo quando pensamos que eles estão descansando, eles não estão, continuam trabalhando nos bastidores de nossa consciência. E quando estamos inconscientes, eles trabalham também nos sonhos.

 

Então, seus neurônios pensam que é possível montar uma equação respiratória. Vejamos, pensam eles, na respiração temos o Oxigênio que queima a glicose num processo químico de combustão, que resulta na liberação de energia (ATP), que é o objetivo do processo respiratório, em gás carbônico (CO2) que é um resíduo não aproveitável e eliminado pela expiração, e em água (H20), utilizável, que é água metabólica. Ah, lembram, também em Radicais Livres, os “vilões do envelhecimento”.

 

                                   Decidem montar uma equação que toma a seguinte forma:

 

                     RESPIRAÇÃO = OXIGÊNIO + GLICOSE = ATP + CO2 + H20 + RADICAIS LIVRES

 

                                                                      Temos então:

 

                                OXIGÊNIO + GLICOSE = ATP + CO2 + H20 + RADICAIS LIVRES

 

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Seus neurônios pensam mais um pouco. Se otimizamos o uso do oxigênio, otimizamos também a queima da glicose e, consequentemente devemos também ter otimizado os resultados no segundo termo da equação, o que equivale a:

 

- MAIS ATP (Adenosina Tri Fosfato) = mais energia. Isso é Positivo.

 

- MAIS CO2 TAMBÉM? Sem problemas, se a respiração foi otimizada, a sua eliminação na expiração também o foi. Isso é Neutro.

 

- MAIS H20? Sem problemas, é água metabólica. Positivo, é água leve e não água pesada. Isso é Positivo.

 

- MAIS RADICAIS LIVRES TAMBÉM? Opa! Aqui é o raciocínio é diferente. Se os radicais livres são resíduos que fazem mal, a otimização da respiração deverá resultar em MENOS radicais livres, não em mais. Opa! De novo! Isso é interessante. Então agora, temos menos radicais livres, menos elementos danosos para atingirem todas as células do corpo, e também os telômeros. Em outras palavras, menos ataques aos telômeros, que menos atacados, se desgastam menos e sobra energia para investirem em sua recuperação. E a respiração otimizada também gerou mais energia (ATP). Portanto, mais energia produzida e mais energia sobrante.

 

Mas então, continuam pensando seus neurônios, o que fizemos ao otimizar a Respiração? Precisamos refazer a equação, agora completando:

 

                             SUJEITOS DO GRUPO CONTROLE = SEM RESPIRAÇÃO OTIMIZADA

 

           SUJEITOS DO EXPERIMENTO NA CÂMERA HIPERBÁRICA = COM RESPIRAÇÃO OTIMIZADA

 

                                                  Equação para os sujeitos do grupo controle:

 

              OXIGÊNIO + TOXINAS DO AR + GLICOSE = ATP + CO2 + H20 + RADICAIS  LIVRES

                                              Esta Equação é catabólica ou entrópica (destrutiva)

 

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                                                   Equação para os sujeitos do experimento:

 

OXIGÊNIO MAIS PURO + GLICOSE = ATP + CO2 + H20 + (RADICAIS LIVRES EM MENOR QUANTIDADE)

                                         Esta Equação é anabólica ou antientrópica (construtiva)

 

                        MENOS RADICAIS LIVRES = menos danos às células, inclusive aos telômeros.

 

“É isso mesmo, concluem seus neurônios, está compreendido qual foi o mecanismo atuante no experimento da câmera hiperbárica que resultou em rejuvenescimento (parcial) dos telômeros de alguns dos participantes”.

 

Estamos, lembram? Estamos Fazendo uma viagem ao interior da cabeça do Dr. Shair Efrati e observando o que pensam seus neurônios.

 

Agora nós, neurônios de nosso dono, vamos nos manifestar. Senhores neurônios do Dr. Efrati. É isso mesmo. Parabéns! Raciocínio corretíssimo! E continuamos. Nós também já pensamos isso e fizemos a mesma equação:

 

                   RESPIRAÇÃO = OXIGÊNIO + GLICOSE = ATP + CO2 + H20 + RADICAIS LIVRES.

 

Esta equação, que nosso dono já publicou em 1999, pode ser vista em seu livro “Desenvelhecimento”. Mas lá não está completamente desenvolvida e “mastigada”. Mas ela se encontra desenvolvida e devidamente “mastigada” em textos que ele publicou depois, em “Desenvelhecimento é Possível?”, em “A Inocência do Oxigênio” e em “Restrição Calórica x Hayflick”.

 

Vocês poderão observar que nas equações que nosso dono colocou lá, em vez de OXIGÊNIO + IMPUREZAS está GLICOSE + TOXINAS. Isto se deve a que ele estava enfocando a “Alimentação normal”, e não a “Alimentação oxigênica”.

 

E este enfoque, foi em função de que os contaminantes (impurezas, toxinas) presentes em nossa alimentação são muito, mas muito mesmo, maiores em quantidade em relação às toxinas atmosféricas. Colocando de outra forma, se fosse possível construir “câmeras nutricionais” análogas às “câmeras hiperbáricas”, onde as pessoas ficassem se alimentando com nutrientes sem contaminantes, os resultados em termos de rejuvenescimento seriam muito mais significativos do que os obtidos nas câmeras hiperbáricas.

 

Mas estamos num blog, um espaço informal de nosso dono, quem sabe voltaremos aqui no futuro para fazermos outras viagens. Afinal, o mistério do rejuvenescimento ainda não foi desvelado, mas logo o será. Estamos aqui num mutirão para fazer nosso dono publicar logo outras equações que montamos, temos que admitir que ele é meio “enrolado”, mas acabará escrevendo e publicando, achamos.

 

Se você entrou e leu, agradecemos, em nome de nosso dono, pela sua atenção e carinho.

 

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